A perda gradual da audição é algo comum na rotina da população brasileira e de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma a cada dez pessoas podem ser afetadas com essa perda até 2050. Recentemente, casos dessa perda ganharam repercussão nacional como o da atriz Myrian Rios e até Hollywood retratou o tema com o filme O Som do Silêncio.
Apesar da perda da qualidade auditiva ser comum na população com mais de 80 anos, mais da metade das pessoas que relatam esse tipo de problema ainda estão no mercado de trabalho. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 5% da população mundial sofre com a perda auditiva incapacitada atualmente.
Para a fonoaudióloga e especialista em audiologia da clínica Microsom, Gilvânia Barbosa essa perda auditiva tão jovem pode ser explicada pelo uso frequente de fones de ouvido e o contato diário com música alta. "Hoje em dia os jovens escutam cada vez mais músicas com o volume máximo no foninho, com o passar dos anos isso traz prejuízos. Além disso, shows e ambientes com muito ruído, como o trabalho em construções e marcenarias, por exemplo, sem o devido cuidado, podem prejudicar a audição", explica.
Como foi o caso de Ruben, no filme ganhador do Oscar, O Som do Silêncio. Baterista de uma banda de heavy metal, Ruben tinha contato frequente com altos ruídos sem usar protetores no ouvido, o que resultou em uma perda súbita da audição. Mas, com a devida atenção, essas situações podem ser evitadas.
Os sinais dessa perda podem ser de fácil percepção conta Gilvânia. "Pode começar com um zumbido ou com a sensação de 'ouvido tampado'. Se começar a surgir a necessidade de aumentar o volume para conseguir ouvir com clareza ou deixar de perceber sons do ambiente, essa pessoa precisa procurar um médico especialista para fazer exames", alerta a fonoaudióloga.
Outro fator a ser levado em consideração, é a genética. A atriz Myrian Rios tinha um histórico familiar de surdez e, com o passar dos anos, ela percebeu uma degradação da sua audição. Aos 62 anos, a atriz recorreu ao uso de um aparelho auditivo através de uma cirurgia. “O uso do aparelho é qualidade de vida, além disso, o seu uso está relacionado à redução de riscos de quadros de demências, uma vez que a audição estimula as conexões neuronais no cérebro”, explica a especialistas da Microsom.
Sobre a Microsom
Referência em saúde auditiva, o grupo Microsom faz parte da história da cidade desde 2001. A clínica tem como objetivo trazer mais conforto aos pacientes com deficiência auditiva, oferecendo tecnologia de ponta. Na capital, a empresária Mariluce Cordeiro está à frente da direção geral, coordenando quatro unidades espalhadas pelo DF.
O grupo foi o primeiro a trazer para Brasília, os produtos da linha “VIA AI”, que são aparelhos auditivos com inteligência artificial. Entre as funcionalidades destacamos o sensor de quedas, localizador, tradutor simultâneo e até monitoramento de atividade física e cognitiva. “Nós sempre visamos a melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiência auditiva”, afirma Mariluce.
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