Disponível para associadas da Ademi-GO, plataforma conta com dados regionais e possibilita análises diversas de cenários. Iniciativa reforça profissionalização do setor no estado
Presidente da Ademi-GO, Fernando
Razuk fala da importância do BI aos representantes das associadas da entidade |
Já imaginou ter acesso a um banco de dados alimentado com dados reais, mês a mês, fazer combinações para definir decisões estratégicas, realizar investimentos e, se for preciso, antecipar mudanças de caminhos para evitar erros e até prejuízos? Esta é a nova realidade dos empresários do mercado imobiliário goiano, associados da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), que agora podem consultar a plataforma Business Intelligence (BI), da Microsoft, personalizada para atender às demandas e expectativas do setor.
Para alimentar a base de dados da
plataforma, foram utilizados os dados das pesquisas de mercado da Ademi-GO,
realizadas pela Brain Inteligência Estratégica desde 2010. A partir de agora,
os empresários também deverão informar nesta ferramenta, mensalmente, análise
mais específica sobre a empresa, como vendas, Valor Geral de Vendas (VGV),
estoques, distratos e o andamento de cada empreendimento.
No painel principal, o empresário
terá uma visão macro do mercado, como panorama, análise macro, estoques,
ranking por tipologias e histórico de mercado. Também estão à disposição
filtros de pesquisa que permitem uma análise mais detalhada, como bairros,
regiões, players (empresas) e
metragens, por exemplo. “Este é um projeto que conseguimos dar um pontapé
inicial, mas temos fortes perspectivas para torná-lo mais robusto. O papel da
Ademi-GO é profissionalizar cada vez mais o mercado. Agora, com o BI, temos um
avanço considerável das informações e a possibilidade de tomar decisões mais
assertivas”, destaca o presidente da entidade, Fernando Coe Razuk.
Diretor de Pesquisas e
Estatísticas da Ademi-GO, João Gabriel Tomé de Oliveira, responsável pela personalização
da ferramenta, explica que será possível acompanhar e avaliar o comportamento
das vendas, tanto em valores quanto em unidades, e por períodos específicos,
por mês, no ano ou trimestre. “O empresário poderá saber onde está concentrado
o estoque, por local, e de quais unidades, por metragens ou por faixa, o VGV do
estoque, dentro de sua área de atuação. E fazer comparativos diante da
concorrência para, assim, definir com maior segurança qual será seu próximo
passo em relação ao que deseja atuar”, detalha.
Um exemplo é reunir os três
bairros queridinhos de Goiânia – Setores Marista, Bueno e Oeste -, e entender o
comportamento deste mercado em específico. “O BI lista quais empresas mais
venderam nesta região, os produtos mais comercializados, estoques, valores em
reais, tipos de imóveis e outras variáveis possível de serem estratificadas.
“Também é possível prever uma média de tempo, por exemplo, para se vender todo
o estoque de um determinado produto e, assim, avaliar qual será sua estratégia
comercial em relação a este cenário e do seu concorrente”, explica João
Gabriel. “É um raio X muito rígido, que auxiliará a prever ações da
concorrência, dificuldades e ajudará as empresas associadas em decisões do
presente e do futuro. A sua customização dos dados é infinita”, resume.
Para o superintendente-executivo
da Ademi-GO, Felipe Melazzo, com esta ferramenta, alimentada com dados
fidedignos e entidades parceiras, é possível comprovar a força do mercado
local. “Teremos mais qualidade na informação e maior facilidade para entender a
dinâmica do setor, com números mais assertivos e decisões mais estratégicas.
Enquanto a pesquisa da Brain fornece uma visão ampla do mercado, o BI contará
com dados mais regionais”, compara.