Prestação de serviços é destaque na geração de postos formais de trabalho; saldo positivo reflete economia aquecida e crescimento no PIB
Foto: Rodrigo Cabral.
Goiás criou 5.091 novos empregos formais em junho deste ano, de acordo com levantamento do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado nesta quinta-feira (27/07) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O número é resultado de 76.905 admissões e 71.814 desligamentos.
Os dados mostram que o setor de serviços foi destaque, com 2.244 postos de trabalho ocupados. Em seguida aparecem indústria, com 1.492, e construção, com 1.384. Na sequência ficou o comércio, responsável por gerar 1.281 vagas.
Segundo o titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant'Anna Braga Filho, a prestação de serviços no ramo de confecção está em alta, devido à crescente demanda do mercado da região da rua 44, em Goiânia. Nesta área, centenas de pequenos negócios recebem incentivo do Governo de Goiás.
"A previsão é de que o número de empregos continue crescendo nos próximos meses em razão de programas como o Cinturão da Moda, que leva a pequenos municípios a demanda de mão de obra para produzir as roupas. E nós preparamos essas pessoas por meio de cursos profissionalizantes gratuitos", diz Joel.
No Brasil, o estado ocupou, em junho, o 10º lugar no ranking dos que mais ofereceram vagas de trabalho com carteira assinada. O bom resultado se soma aos dados positivos do PIB goiano, que fechou o ano de 2022 com crescimento de 6,6%, superando a expectativa de alta do PIB nacional, que é de 2,9%. No período, foram gerados quase 100 mil empregos.
Nacional
Em todo o país, 157 mil empregos com carteira assinada foram criados em junho. O saldo é resultado de 1.914.130 admissões e de 1.756.932 desligamentos. Assim como em Goiás, no Brasil o setor de serviços também puxou a abertura de vagas no mês.