O Conselho Temático de Infraestrutura (Coinfra) da Fieg, liderado pelo empresário Célio Eustáquio de Moura, reuniu na quarta-feira (16/08) conselheiros e profissionais do setor para discutir a energia como fator estruturante para as indústrias de Goiás. O workshop, realizado na Casa da Indústria, contou com apresentação do diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Ricardo Tili e do gerente de Energia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Roberto Vagner, e participação do vice-presidente da Fieg Emílio Bittar e do ex-presidente da federação Pedro Alves de Oliveira
Foto: Pedro Santos.
"Vamos ter um diferencial muito grande nos próximos anos com relação à geração distribuída. Hoje, 87% da energia está no mercado livre", afirmou Roberto Vagner, ao abrir a discussão. "Acredito que teremos um movimento muito grande de indústrias para o mercado livre nos próximos anos", completou.
O gerente da CNI criticou o atual sistema de subsídios que impactam na fatura de energia. "Atualmente, usa-se a energia elétrica como arrecadadora para várias políticas públicas. Precisamos repensar esse modelo em que o consumidor de energia arca com esse custo", argumentou o especialista, ressaltando que quase 13% do valor da tarifa do consumidor residencial se refere a subsídios. No caso da indústria, a atual política tem impacto direto na competitividade, já que o custo é repassado aos produtos.
Ricardo Tili explicou sobre a atuação da agência como reguladora do setor. Ele destacou a importância da modernização do setor elétrico, com destaque às discussões em torno da descarbonização, digitalização, descentralização e democratização no acesso ao serviço. O diretor da Aneel listou as oportunidades de novos negócios no segmento, diante das abordagens das energias renováveis, tecnologias disruptivas, novos serviços e players no mercado e o consumidor como protagonista nessa nova conjuntura.
Nesse cenário, o representante da Aneel destacou a importância do mercado livre de energia. "Hoje sobra energia no mercado. Precisamos criar oportunidades e incentivar a ida do consumidor para o mercado livre, criando facilidade para essa migração da geração distribuída para o mercado livre. Esse movimento tende a criar um equilíbrio maior no sistema", afirmou.
"Vamos ter um diferencial muito grande nos próximos anos com relação à geração distribuída. Hoje, 87% da energia está no mercado livre", afirmou Roberto Vagner, ao abrir a discussão. "Acredito que teremos um movimento muito grande de indústrias para o mercado livre nos próximos anos", completou.
O gerente da CNI criticou o atual sistema de subsídios que impactam na fatura de energia. "Atualmente, usa-se a energia elétrica como arrecadadora para várias políticas públicas. Precisamos repensar esse modelo em que o consumidor de energia arca com esse custo", argumentou o especialista, ressaltando que quase 13% do valor da tarifa do consumidor residencial se refere a subsídios. No caso da indústria, a atual política tem impacto direto na competitividade, já que o custo é repassado aos produtos.
Ricardo Tili explicou sobre a atuação da agência como reguladora do setor. Ele destacou a importância da modernização do setor elétrico, com destaque às discussões em torno da descarbonização, digitalização, descentralização e democratização no acesso ao serviço. O diretor da Aneel listou as oportunidades de novos negócios no segmento, diante das abordagens das energias renováveis, tecnologias disruptivas, novos serviços e players no mercado e o consumidor como protagonista nessa nova conjuntura.
Nesse cenário, o representante da Aneel destacou a importância do mercado livre de energia. "Hoje sobra energia no mercado. Precisamos criar oportunidades e incentivar a ida do consumidor para o mercado livre, criando facilidade para essa migração da geração distribuída para o mercado livre. Esse movimento tende a criar um equilíbrio maior no sistema", afirmou.