Por Eduardo Giez Estima*
Eduardo Estima (Crédito: Liège Nardi) |
Assunto
normalmente tratado pelos líderes de pessoas, numa corporação (RH), recai ao
Financeiro ajustar os resultados das negociações entre as operadoras de saúde e
a Empresa, ao seu orçamento anual. Caso os reajustes tenham chegado muito
elevados, é chamado o pessoal de suprimentos ou compras, para ajudar na
negociação: o verdadeiro cabo de guerra. Tudo isso num mês em que pouco se pode
fazer (no mês da renovação), a não ser pressionar por descontos financeiros a
quem presta o serviço de saúde suplementar.
Enquanto
tratamos com números inflacionários na casa de 4/5%, as correções na área de
saúde podem chegar a 2 dígitos, facilmente.
Tranquilizemo-nos:
isso acontece em todos os países do Mundo.
Mas,
como buscar melhores resultados a longo prazo?
A
melhor equipe é a saudável, que realiza seus exames rotineiros, anualmente.
Para obtermos ótimos resultados na saúde de nossas pessoas, que repercutam
positivamente nos aniversários dos contratos com as operadoras, aplica-se
tecnologia para acompanhar a utilização, pois, assim como é importante
verificar quem utiliza-se de exames e consultas de forma excessiva e
desordenada, acarretando maior sinistralidade, os homens com mais de 40 anos
que não medem seu PSA anualmente, vão trazer surpresas no médio e longo prazo.
O mesmo acontece com as mulheres nos exames de mamas. Devemos incentivar a boa
saúde, sempre.
Acrescente-se
aqui, as projeções mensais, com base na utilização, sempre comparadas com a
média e acumuladas para o aniversário do contrato, previsibilidade e zero
surpresas.
Vimos
o importante papel do Financeiro, durante todo o processo, junto aos RH, e
acrescentaremos os COO´s, que obterão menor absenteísmo como resultado do uso
dessas tecnologias e conhecimentos aplicados, criando-se um ecossistema
saudável, presente e de custos controláveis e previsíveis, evitando as
surpresas anuais, onde conciliar budget com realidade de altos custos mundiais
em saúde, se torna mais amigável e pensado por todos os shareholders.
Enfim,
uma assessoria especializada contribui nesta evolução, onde nos afastamos do
banco do passageiro, para termos algum controle sobre esses gastos. Saúde
complementar é sim assunto dos RH e dos Financeiros, estes grandes
equilibristas garantidores da segurança econômica das empresas.
* Vice Presidente do IBEF-RS e Diretor da MYDWALLS Soluções em Saúde e Vida