A saúde bucal é essencial para aproveitar o Dia do Beijo com segurança e bem-estar
Na segunda-feira, 13 de abril, é celebrado o Dia do Beijo — uma data cheia de carinho, afeto e sorrisos. Mas, além da parte boa, é importante lembrar que o beijo também pode ser uma via de transmissão de algumas doenças bucais, especialmente quando a saúde da boca não está em dia.
A dentista Anna Karolina Ximenes, da IGM Odontologia para Família, destaca que o alerta não é para criar medo, mas sim para incentivar o cuidado. “Beijar é uma forma linda de demonstrar afeto, mas a saúde bucal precisa estar em dia. Algumas doenças podem ser passadas pela saliva, então vale a pena redobrar a atenção com a higiene”, orienta.
Veja algumas condições que podem ser transmitidas pelo beijo:
Mononucleose: também chamada de “doença do beijo”, é causada por um vírus e costuma provocar febre, dor de garganta, cansaço e gânglios inchados no pescoço.
Herpes labial: muito comum, aparece como pequenas bolhas nos lábios ou ao redor da boca. É contagiosa, mesmo quando as lesões ainda não estão visíveis.
Sapinho (candidíase oral): é uma infecção causada por fungos que pode aparecer quando a imunidade está baixa. Os sinais mais comuns são placas esbranquiçadas na língua ou no céu da boca, além de ardência.
Inflamação na gengiva (gengivite): pode se desenvolver ou piorar com a presença de bactérias que são facilmente compartilhadas pela saliva. Gengivas vermelhas, inchadas e sangramento são sinais de alerta.
A dica da especialista é simples: manter uma boa escovação, usar fio dental todos os dias, beber bastante água e fazer visitas regulares ao dentista. “Evitar beijar quando há feridas na boca, ou quando a outra pessoa está visivelmente com alguma lesão, também é um cuidado importante”, reforça Anna Karolina.
No mais, pode beijar à vontade — com carinho, responsabilidade e saúde em dia. “O beijo continua sendo uma das formas mais bonitas de conexão entre as pessoas. Só precisa vir acompanhado de cuidado e atenção com a boca”, completa a dentista.